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sexta-feira, 4 de junho de 2010

DICA PARA JORNALISTAS


Relacionamos aqui alguns livros, de vários gêneros, em que os jornalistas e o jornalismo desempenham papel importante.

· Radical Chique e o Novo Jornalismo – Tom Wolfe (Companhia das Letras, 2005). O livro reúne os principais artigos e reportagens publicadas pelo autor nas décadas de 1960 e 1970. Wolfe também conta como as técnicas de ficção passaram a ser usadas nas matérias jornalísticas.
· Releasemania – Gerson Moreira Lima (Summus, 1985). Entre outras coisas, o livro ensina, com exemplos práticos, como elaborar press-releases, teasers e press-kits.

· O Texto na TV – Vera Íris Paternostro (Campus, 1991). Na reedição deste famoso manual de telejornalismo, a autora, jornalista da GloboNews, apresenta dados atualizados e um novo capítulo sobre TV, os canais por assinatura.

· Jornalistas e Revolucionários – Bernardo Kucinski (Edusp, 2003). O autor faz uma análise dos periódicos de caráter humorístico e político durante o Regime Militar (1964-1985) e conta quais as estratégias usadas por estes para sobreviver durante a censura.

· Jornalistas – Vitor Sznejder (Mauad, 2003). Neste livro, sete jornalistas experientes, entre eles Evandro Carlos de Andrade, Merval Pereira e Mino Carta, contam um pouco de sua trajetória e apontam alguns caminhos para os jovens em início de carreira.

· Sobre Ética e Imprensa – Eugenio Bucci (Companhia das Letras, 2004). A partir de algumas possíveis causas e com um texto voltado para o leitor comum, Bucci examina a falta de ética na imprensa atual.

· O Segredo de Joe Gould – Joseph Mitchell (Companhia das Letras, 2003). Neste livro, o autor, um dos grandes jornalistas americanos do século 20, apresenta a história de Joe Gold, um mendigo formado em Harvard, que estava escrevendo um livro grandioso, Uma História Oral do Nosso Tempo.

· Prazo Final – John Dunning (Landscape, 2002). Nesta ficção, o repórter Dalton Walker investiga o caso de uma menina de oito anos que é vítima de um incêndio num circo e de uma garota amish que deixou sua casa para ser bailarina em Nova York.

· Os Seios de Pandora – Sonia Coutinho (Rocco, 1998). A autora mostra os bastidores da notícia policial através dos olhos da protagonista desta ficção policial, a repórter Dora Diamante, editora do jornal Hoje, no Rio de Janeiro.

· O Reino e o Poder – Gay Talese (Companhia das Letras, 2000). A história do The New York Times, um dos mais influentes jornais americanos, é contada pelo editor e ensaísta Gay Talese, que mostra as mudanças pelas quais o periódico passou, fala de sua relação como o poder e reconstitui reportagens de impacto.

· Fama e Anonimato – Gay Talease (Companhia das Letras, 2004). Publicado em 1973 com o título de Aos Olhos da Multidão, o livro reúne uma série de reportagens escritas pelo consagrado jornalista americano. Entre as quais, o perfil de Frank Sinatra e Joe DiMaggio, e uma interessante radiografia da cidade de Nova York.

· Os Jornalistas – Honoré de Balzac (Ediouro, 1999). Ao escrever esta obra no século 19, o autor denuncia a onipotência dos jornalistas de sua época, a rapidez com que fazem julgamentos e a influência que exercem sobre os governos.

· A Ditadura Envergonhada (2002); A Ditadura Escancarada (2002); A Ditadura Derrotada (2003); A Ditadura Encurralada (2004) – Elio Gaspari (Companhia das Letras). Os quatro volumes fazem parte da coleção As Ilusões Armadas, que narram um dos períodos mais obscuros da história do Brasil, a ditadura.

· A Aventura da Reportagem – Ricardo Kotscho, Gilberto Dimenstein (Summus, 1990) – Neste livro, os autores, dois premiados jornalistas, analisam a cobertura jornalística do poder e das questões sociais, mostrando os bastidores das notícias e como foram feitas algumas das matérias mais importantes já publicadas no país.

· O que é Jornalismo – Clóvis Rossi (Brasiliense, 1988) – O autor faz um apanhado geral do universo jornalístico e mostra um pouco da batalha diária dos profissionais pela conquista de mentes e corações de seus alvos – leitores, telespectadores e ouvintes.

· Juízes no Banco dos Réus – Frederico Vasconcelos (Publifolha, 2005). Este livro parte de uma série de reportagens que dissecaram os processos de membros do Judiciário, como os juízes Nicolau dos Santos Neto (o Lalau) e João Carlos da Rocha Mattos. Bastidores, documentos, gravações e incidentes – do mais sórdido ao quase cômico – de seis anos que marcaram de modo notável a vida pública do país.

· Um País Aberto – Vários autores (Publifolha, 2003). Reúne as palestras da Cátedra de Jornalismo Octavio Frias de Oliveira, homenagem ao publisher da Folha de S. Paulo realizada no Centro Universitário Alcântara Machado (UniFiam – Faam) em 2002. Os autores comentam a trajetória do jornal e abordam a relação do jornalismo contemporâneo com a economia, a internet, a cultura e a pesquisa e opinião.

· Instinto de Repórter – Elvira Lobato (Publifolha, 2005). Reunião dos textos produzidos pela autora ao longo de vinte anos de atuação na Folha de S. Paulo, este livro descreve a produção de onze reportagens – exemplos consumados do “jornalismo investigativo”, comentados pela premiada repórter. Verdadeiro retrato da profissão, também interessa a todos que tem suas vidas, hoje, afetadas pela atividade jornalística. Quer dizer: todos nós.

· Mil Dias - Cinco Mil Dias Depois – Carlos Eduardo Lins da Silva (Publifolha, 2005). Novos padrões de investigação e de escrita associados à introdução dos computadores foram desenvolvidos na Folha de S. Paulo com a implantação do Projeto Folha (1984-7). Os resultados alteraram decisivamente o jornalismo brasileiro. Um dos principais “estudos de caso” na área, Mil Dias, publicado originalmente há quinze anos, ganha nova edição e um ensaio, com os desdobramentos (positivos e negativos) do Projetovinte anos depois.

· Crítica Cultural – Marcelo Coelho (Publifolha, 2006). Membro do conselho editorial da Folha de S. Paulo, Marcelo Coelho apresenta questões de crítica cultural num sentido amplo, importantes para todo jornalista que queira especializar-se no assunto.Organizado em quatro partes- Vanguardistas e Conservadores, Cultura de Massas, Nacionalismo e Cosmopolitismo, e Pós-Modernismo - , inclui grande número de exemplos comentados.

· Chatô, o Rei do Brasil – Fernando Morais (Companhia das Letras, 1994). A história da vida vertiginosa de um dos brasileiros mais poderosos e controvertidos deste século. Dono de um império de quase cem jornais, revistas, estações de rádio e de televisão – os Diários Associados – e fundador do MASP, Assis Chateaubriand, ou apenas Chatô, sempre atuou na política, nos negócios e nas artes. Sua complexa e muitas vezes divertida trajetória está associada de modo indissolúvel à vida cultural e política do país entre as décadas de 1910 e 1960.

· Chico Mendes - Crime e castigo – Zuenir Ventura (Companhia das Letras, 2003). Reúne reportagens a respeito do maior líder ambientalista que o Brasil já teve. O livro é dividido em três partes: “O crime” reúne as reportagens feitas para o Jornal do Brasil no começo de 1989, logo após o assassinato do seringueiro; “O castigo” traz as reportagens produzidas dois anos depois, em 1990, durante viagens do repórter ao Acre, para cobrir o julgamento dos assassinos;
“15 anos depois” reúne textos de outubro de 2003, quando Zuenir revisitou lugares e personagens envolvidos no crime.

· Abusado: o Dono do Morro Dona Marta – Caco Barcellos (Record, 2003). Este livro-reportagem é uma verdadeira lição sobre a lógica, os meandros e o modus operandi das grandes corporações criminosas que comandam o tráfico de drogas e outras atividades criminosas no estado do Rio de Janeiro. Através da história de Juliano VP (codinome de um conhecido traficante carioca), tem-se um retrato histórico da ocupação do morro pelo Comando Vermelho e da implantação de sua cruel disciplina.

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