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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

È muito preocupante o que está acontecendo na TV CULTURA. Estão querendo acabar com a emissora que foi e é orgulho do povo paulista. Para nós, professores e alunos da UNIFAE, temos preocupação dupla, já que mantemos convênio com a Fundação Padre Anchieta e levamos ao ar por esta emissora, produções locais de vídeo documentários. Acompanhe:

"A TV Cultura não é o caos que se deseja vender", afirma conselheiro da emissora

Redação Portal IMPRENSA

Museu da Televisão
Jorge da Cunha Lima

O ex-vice-presidente do Conselho Curador da TV Cultura, Jorge da Cunha Lima, rebateu os comentários do Secretário de Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo, que o acusam de ter levado a emissora, durante sua gestão, ao "século XIX". Segundo Lima, a "TV Cultura não é o caos que se deseja vender".

"Quem colocou a TV Cultura no século XIX foi ele [Jorge da Cunha Lima] que é vice-presidente do conselho e membro vitalício. As ideias do Sayad são boas porque abriu este debate", afirmou o secretário elogiando João Sayad, novo presidente da Fundação Padre Anchieta, que administra a emissora.

Em depoimento ao Poder Online, Matarazzo atacou Cunha Lima - que não exerce mais a função de vice-presidente do conselho - e afirmou que a TV Cultura é uma "ficção". "É cool gostar da TV Cultura, mas ninguém assiste. A programação não está na grade de ninguém", afirmou. "Vai manter a TV Cultura desse jeito para ser marcada pelo 'Cocoricó'?", questionou o secretário se referindo à atração criada por Lima.

Ainda sobre o conselho, Matarazzo afirmou que seus integrantes sequer assistem à emissora. "São 80 milhões de reais para quê? Pagar salários de conselheiros? Aqueles conselheiros nem assistem à TV Cultura".

À afirmação de Matarazzo sobre os milhões supostamente destinados ao pagamento dos conselheiros, Cunha Lima observou que nenhum deles recebe salário, "além do presidente e isso por decisão do representante do Ministério Público". "Quando fui Presidente do Conselho também ganhei salário e trabalhava em tempo integral na TV, na cruzada em prol de uma TV pública independente, no Brasil e no exterior". "Ganhei salário, da mesma forma que Andréa Matarazzo recebe salários em seus cargos desde que foi presidente da CESP", acrescentou em resposta postada em seu blog.

Sobre especulações a respeito da ineficiência e desordem da TV, Lima respondeu que a emissora é a melhor do país. "E ainda será melhor e mais respeitada, quando os políticos respeitarem a lei que criou a Fundação Padre Anchieta que afirma que ela tem um Conselho política, intelectual e administrativamente autônomo", disse.

De acordo com o conselheiro, a analogia ao séc. XIX feita por Matarazzo se refere à opção da emissora de "eliminar as gravações e transmissões ao vivo dos concertos da OSESP em favor da divulgação de concertos da Filarmônica de Berlim".

"De fato, consideramos que a veneração de grandes orquestras e filmes internacionais consagrados, em detrimento de produtos da cultura nacional, ainda que de produção mais modesta, é uma volta ao conceito da grande cultura erudita, praticada no fim do século XIX", afirmou o conselheiro.

Leia mais

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-TV Cultura inicia re

Um comentário:

  1. Professor,
    Será que que pretendem fazer com a TV Cultura o que fizeram com a Pan Air e com a Rede Ferroviária brasileira?
    É bem capaz, é bem possivel.
    Um abraço.
    Nina.

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